Ligue 1: "Temos que escolher quem queremos ser", brada De Zerbi após o empate do OM

O treinador italiano dá a sua avaliação após o empate do Marseille contra o Angers (2-2) na quarta-feira, durante a 10ª jornada.
Preocupado com o fato de sua equipe estar sofrendo "dois gols por jogo", o técnico do Olympique de Marselha, Roberto De Zerbi, focou principalmente em "um primeiro tempo difícil de explicar" após o empate em 2 a 2 contra o Angers na quarta-feira . "É difícil de explicar. Vínhamos de duas derrotas, mas jogamos bem e criamos chances nessas partidas. Então, também estou com dificuldades para explicar esse primeiro tempo", disse De Zerbi na coletiva de imprensa pós-jogo.
No intervalo, após 45 minutos desastrosos, o OM perdia por 1 a 0 para o Angers. O Marseille reagiu e chegou a virar para 2 a 1, antes de sofrer o gol de empate do Angers nos acréscimos. "Havia jogadores descansados, como Murillo, Egan-Riley e Angel Gomes. Até mesmo Aubameyang, que não havia começado como titular contra o Lens. Então, eu esperava um primeiro tempo diferente", explicou.
Pule o anúncio“Temos que escolher quem queremos ser. Podemos sempre ser a equipe que venceu o PSG, ou podemos ser uma equipe completamente diferente, que muda dependendo se está chovendo ou fazendo sol… É algo que vimos até mesmo durante a partida”, lamentou o técnico italiano. “Estamos unidos, não há problemas no vestiário. Estamos todos decepcionados, mas não podemos jogar tudo fora. Precisamos analisar, não o resultado em si, mas os motivos por trás do primeiro tempo, por que esse time do Olympique de Marselha jogou daquela maneira no primeiro tempo”, acrescentou De Zerbi.
"Temos sofrido dois gols em todos os jogos desde Le Havre, e isso também me preocupa, mesmo que alguns deles sejam resultado de lances durante a partida. Mas se você sofre dois gols por jogo, fica difícil vencer", observou ele.
“As lesões são visíveis, sim, mas o cansaço não é um problema. Se eu tivesse ficado no Sassuolo, teria um jogo por semana, folga às segundas-feiras, e poderia passear no parque com o cachorro. Fizemos tudo o que podíamos para jogar na Liga dos Campeões, então não podemos reclamar. Ou você se acostuma com esse ritmo, ou busca outras competições e outros clubes”, concluiu De Zerbi.
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